'O texto de Narloch não é apenas divertido; é uma defesa vigorosa desse monstro que, na falta de melhor expressão, podemos designar simplesmente por civilização ocidental.'
João Pereira Coutinho
Meu papel é discutir ideias. Gosto de esmiuçar ideias que todos repetem, quebrá-las em pedaços, analisar o que nelas é oco ou mal construído e enfrentar quem não tolera discuti-las.
Minhas Publicações
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
“Uma singular heresia perdida em meio ao mar de unanimidades.” Luiz Felipe Pondé
É hora de jogar tomates na historiografia politicamente correta. Este guia reúne histórias que vão diretamente contra ela. Só erros das vítimas e dos heróis da bondade, só virtudes dos considerados vilões. Alguém poderá dizer que se trata do mesmo esforço dos historiadores militantes, só que na direção oposta. É verdade. Quer dizer, mais ou menos. Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.
Guia Politicamente Incorreto da América Latina
Tudo neste livro é contra as regras batidas que são usadas para contar a história da América Latina. Não nos sentimos representados por guerrilheiros ou por indignados líderes andinos e suas roupas coloridas. Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências. Conhecemos bem as tragédias que nossos antepassados índios e negros sofreram, mas, honestamente, já falamos muito sobre elas. E acreditamos que todos os povos passaram por desgraças semelhantes, inclusive aqueles que muitos de nós adoramos acusar.
Na história de quase todo país, é comum abrilhantar as palavras de figuras públicas e até inventar virtudes de seu caráter – e não passa de chatice ficar insistindo numa realidade menos interessante. Acontece que na América Latina se vai além: escolhem-se como heróis justamente os homens que mais atrapalharam a política, mais arruinaram a economia, mais perseguiram os cidadãos. Por isso, é ele, o falso herói latino-americano, o principal alvo deste livro:
- Che Guevara, seus crimes e suas trapalhadas
- Salvador Allende e sua afirmação de que homossexuais são pessoas doentes “e assim devem ser tratados”
- Os revolucionários negros do Haiti que se tornaram reis escravistas
- Perón, que admirava nazistas (e meninas de 13 anos)
- A alegria de Havana antes de Fidel Castro
- Ninguém matou tanto sem razão quanto os astecas
- A Venezuela de Nicolás Maduro lembra o Chile de Salvador Allende
Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo
Cintos de castidade na Idade Média? Eles nunca existiram – pelo contrário, manuais de medicina da época diziam que o prazer sexual era essencial à saúde das mulheres. Milhares de crianças foram exploradas nas fábricas inglesas do século 19? Está certo, mas é interessante lembrar que a Revolução Industrial, pela primeira vez, tornou o trabalho infantil desnecessário. Lembra aquela história de que as guerras e a miséria da África são consequência das fronteiras artificiais criadas pelos europeus? Há 30 anos historiadores e economistas africanos deixaram de acreditar nela. E Galileu Galilei, quem diria, tinha acadêmicos como seus grandes inimigos – e padres como seus principais aliados. Abaixo da superfície, a história não é tão simples quanto aquele professor militante costumava ensinar.
Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira
Se uma pessoa tomar a estranha decisão de prejudicar os trabalhadores e espalhar a miséria pelo Brasil, defenderá diversas das leis e medidas econômicas que o governo pratica todos os dias – e que têm como apoiadores políticos bem-intencionados e supostos defensores dos pobres. O bom mocinho é o maior vilão da economia brasileira.
Este livro é um guia contra as vacas sagradas do discurso econômico politicamente correto. Leandro Narloch mostra que é justamente por meio de boas intenções que travamos o desenvolvimento e do enriquecimento da população. Prepare-se para as seguintes descobertas: o lucro tornou o Brasil (e o mundo) um lugar melhor, a demografia explica grande parte da pobreza e a desigualdade no Brasil, a maior parte das denúncias de trabalho análogo à escravidão são puro sensacionalismo de esquerda, as leis trabalhistas prejudicam os trabalhadores.
ESCRAVOS A vida e o cotidiano de 28 brasileiros esquecidos pela história
“O livro vem justamente para abalar a versão da escravidão que se tornou quase obrigatória nas escolas e no discurso público hoje em dia.” Joel Pinheiro da Fonseca
Em 1780, Joanna Baptista, uma mulher livre de Belém, no Pará, decidiu se vender como escrava. Na escritura de compra e venda de si própria, ela afirma que fechou o negócio por 80 mil-réis: metade em dinheiro e metade em joias e acessórios de ouro.
João de Oliveira foi um ex-escravo que fundou no século 18 dois grandes portos de venda de negros na África Ocidental. Chegou a bancar guerras contra reis africanos para garantir embarques ao Brasil. Ao saber que sua antiga dona passava por dificuldades em Salvador, mandou dois escravos de presente para ela.
Em 1770, a escrava Esperança Garcia mandou uma carta ao governador do Piauí denunciando a violência de seu senhor. “Há grandes trovoadas de pancadas em um filho meu”, disse. “Em mim não posso explicar porque sou um colchão de pancadas.”
Por volta de 1750, o cônego Januário Barbosa percebeu que um de seus escravos, o garoto Manuel da Cunha e Silva, tinha vocação para a arte. Liberou o garoto do trabalho e o mandou para uma escola de artes em Lisboa. Vinte anos depois, Manuel, ainda escravo, era um pintor relevante do Rio de Janeiro.
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